O que tem de comum entre gaúchos e cariocas?

Casualmente, durante o período em que as forças pacificadoras no Rio de Janeiro estavam tomando a Favela do Alemão e da Penha, um carioca esteve em Porto Alegre e não tendo o que fazer, enquanto aguardava na estação rodoviária, encontrou-se com um gaúcho bem do interior do Estado, vindo das barrancas do Rio Farrinhas.

Após saudações e uma longa conversa, o carioca decidiu convidar o gaúcho para aproveitar a noite, indo para a balada.

O gaúcho, se embasbacando e quase sofrendo uma parada cardíaca, respondeu para o carioca que ele não se meteria nesse tipo de encrenca:

- Isso é coisa costumeira dos cariocas, que por certeza gostam muito deste tipo de confusão.

- Mas amigo isso é muito bom, é na balada que conseguimos distração e diversão e com pouco de sorte uma linda mulata.  A balada é comandada por DJ que é um especialista em conduzir a diversão.

- Mas bah, tchê, que modernidade, nós não conhecemos esse tal “DEJOTA”, aqui se ouve falar que usam nessas encrencas, o que chamamos de tiroteios, os “SCHIMIDT”, “ROSSI”, “TAURUS”.

Somente depois de muita conversa o gaúcho e o carioca entenderam que um estava falando de diversão e o outro,  ainda impressionado com o impacto da invasão das favelas, entendeu que balada fosse confusão e  tiroteio.

Diana e Nadir